Não esconda o que sente e respeite as suas emoções boas e ruins. Mascarar a tristeza com uma falsa alegria engana meia dúzias de pessoas por um tempo, mas depois é cansativo manter o perfil de que está tudo bem quando na verdade nada vai bem.
Você pode varrer as suas emoções pra debaixo do tapete, mas vai chegar o dia que vai começar a se espalhar por toda parte e contaminar todos a sua volta.
Vamos falar sobre as emoções?
Falar o que sente é uma atitude corajosa, mas preciso te dizer que boa parte das pessoas terão dificuldade em entender a sua nova versão.
Entenda uma coisa: Cada um tem seus próprios dramas e problemas, então vale lembrar de algo essencial que é respeitar os limites do outro.
Impor a aceitação da sua verdade, daquilo que sente e quer viver não pode ser imposto ao outro. É a sua maneira de viver e quem convive com você não é obrigado a se comportar ou agir da mesma forma.
Verdade absoluta? Não existe! Existe a sua verdade e a verdade do outro. A compreensão e o respeito só vai trazer benefício mútuo.
Qual a minha experiência pessoal em falar sobre as minhas emoções?
Penso que quem decide mudar algumas coisas em si mesmo tem mais chance de alcançar bons resultados que pessoas que decidem mudar radicalmente.
Se eu decido perder cinco quilos eu não sou o tipo que vai conseguir perder com uma dieta, mas com uma limpeza. Começo retirando carboidrato e açúcar sem estipular o prazo pra eliminar os cinco quilos, apenas dou o primeiro passo e começo uma reeducação alimentar.
Radicalismo não funciona na minha mente. O que funciona é um passo de cada vez respeitando os meus limites emocionais e espirituais.
Quando sigo neste ritmo “devagar e sempre” não sinto o peso e nem me torno um.
É importante não gritar ao mundo o quanto você mudou, mas deixar as mudanças falarem por si mesma.
Em minha casa e na minha relação com as pessoas procuro transmitir o que eu sinto e como eu me sinto sobre tudo e todos.
Mas será que eu sempre agi desta forma? A resposta é não. Sempre temi decepcionar as pessoas e no fim eu estava decepcionada comigo mesma.
Como eu posso não respeitar o que eu sinto? Então, o tempo que é meu aliado e não o meu inimigo foi me ensinando aos poucos, através de experiências e aprendizados que eu sou um ser livre para ser amado, respeitado e valorizado e quem de verdade me ama e me quer por perto vai me aceitar como sou, um ser humano em busca de evolução emocional e espiritual.
Se estou triste não finjo estar feliz. Se estou com medo não finjo que não estou com medo. Se estou preocupada não finjo o contrário. Mas isso não quer dizer que eu vou sair por ai gritando o que eu sinto.
Lembra o que eu disse sobre não ser um peso para as pessoas? Não seja! Seja pluma, seja leve, seja você!
Hoje eu te encorajo a não guardar suas emoções e a respeitar o que sente. O seu coração agradece.