Se eu te pedir para não ficar chateada (o) com a maneira como as pessoas te trataram ou como machucou muito ser humilhada (o) você talvez não iria gostar de ouvir.
Ficamos chateados facilmente. Ficamos chateados com as palavras que ouvimos saindo da boca de quem nos gerou, de quem escolhemos dividir a vida, de quem é sangue do nosso sangue, de quem nos conhece tão bem.
Ficamos chateados quando somos tratados com indiferença por pessoas que escolhemos dividir os nossos melhores dias e momentos mais felizes.
Ficamos chateados quando olhamos com amor e carinho e recebemos em troca frieza e raiva.
Ficamos chateados com nós mesmos quando o outro nos fere e não conseguimos nos afastar. O outro grita e não conseguimos virar as costas.
Às vezes fingimos que não dói e seguimos mostrando para todos o quanto somos fortes e que nada daquilo nos afetou, mas no fundo sabemos que uma ferida se abriu e que está sagrando.
Dói ser humilhado, ofendido, rejeitado e dói mais ainda quando quem nos feriu é próximo, mora dentro da nossa casa ou na casa ao lado.
E por doer tanto é preciso tomar uma decisão. E por sangrar tanto que é preciso respirar fundo e repetir para si mesmo (a):
“Eu escolho não me chatear com pessoas que não sabem reconhecer o amor que eu dei, a bondade que ofertei, a esperança que levei e a mão que estendi”.
“Eu escolho continuar fazendo o bem. Eu escolho ser a luz na escuridão de cada coração duro que cruzar o meu caminho”.
Tem gente que não quer mudar, tem gente que não quer evoluir, tem gente que não vê sentindo em ser gentil e amoroso.
E tem gente como você que quer ter uma vida transformada, que busca evoluir, que ama ser gentil e amoroso. Eu apoio você e devo dizer que está no caminho certo para ser abençoado (a) cada dia mais.
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